Nas vestes brancas o sangue respingado
Da vida inocente extirpada e despida
Agonizando ainda quente no piso frio
Por um capricho de um coração desesperado
Sufocado em seu egoísmo, premia o laçoDa vida inocente extirpada e despida
Agonizando ainda quente no piso frio
Por um capricho de um coração desesperado
Com a promessa selada na alma oferecida
Foi de ônibus, ausência e estômago vazio
Vacilando descarrilhado em seu compasso
Foi de ônibus, ausência e estômago vazio
Vacilando descarrilhado em seu compasso
Somente exalava o cheiro ocre da alheia agonia
Das vísceras, nas unhas se entreviam os restos
Das mãos, é isso o que permanece em seus gestos:
Das vísceras, nas unhas se entreviam os restos
Das mãos, é isso o que permanece em seus gestos:
Nada. Nenhuma resposta lhe faria companhia
Pudera. Como ousa esperar virar a sorte
Do pó do egoísmo mesquinho de quem gera a morte
Pudera. Como ousa esperar virar a sorte
Do pó do egoísmo mesquinho de quem gera a morte
69 sonetoS de sexo e amor rimando com dor
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