Analking era um rapaz de origem pobre mas de coração nobre, foi assim que Deus o fez. Devido a sua situação precária, roubava dos mercados de onde morava, na Alta Cavalcante, para garantir o sustento diário. Em uma das suas incursões pela feira para afanar o alimento do dia, foi pego por um dos comerciantes que já o manjolava há severos tempos.
– Analking, só há um jeito de você escapar dessa. – ao ouvir essas palavras, Analking começou a clamar a todos os deuses Sith por aquele momento, mas as palavras que se seguiram o fizeram peidar em alívio. – Que a força esteja com você!
Analking sentiu a paz no coração que somente expelir gases confere.
– Mexer com força é minha especialidade!
– É mesmo? Quero ver isso agora!
O abastado comerciante então o levou para o fundo de sua vendinha e Analking não se fez de rogado, foi logo mostrando o certificado de conclusão do curso de técnico em eletricidade do Senai.
– É mesmo? Quero ver isso agora!
O abastado comerciante então o levou para o fundo de sua vendinha e Analking não se fez de rogado, foi logo mostrando o certificado de conclusão do curso de técnico em eletricidade do Senai.
– Mas você é mesmo leso, bichinho! Não é esse tipo de força.
– Pensei que quisesse ver o comprimento da minha onda.
– É exatamente isso que eu quero – disse o paspalho dando uma pegada digníssima nas bolas de Analking, inchadas pelo excesso de punheta.
– Pensei que quisesse ver o comprimento da minha onda.
– É exatamente isso que eu quero – disse o paspalho dando uma pegada digníssima nas bolas de Analking, inchadas pelo excesso de punheta.
– Ah. Bom, nesse caso…
Analking rapidamente pôs-se de quatro, ele já estava mesmo acostumado a encarar as mais inusitadas situações em que a vida o colocava em prol do provimento de sua subsistência, porém o comerciante era passiva, fez a Beyoncé e solicitou que Analking lhe desse poderosas estocadas. Assim o fez e com maestria tamanha que rapidamente alcançou o status de maior madeirador da Alta Cavalcante, e passou custear sua sobrevivência pelos poderes do falo de alta nobreza.
Mas aquela vida lado B não era para ele, e ele sempre ouvia aquela voz interior dizendo ladrão, lalau, ele não era mau, pois ele, na realidade, não era só o pobre Analking, haveriam de ver que havia bem mais nele. Para espairecer, reuniu seus amigos Acu e Boquete Mágico e rumou para a Pedra da Gávea, sem perceber que estava errando o caminho. Se embrenharam por uma rota mágica escondida e encontraram uma antiga caverna mística que se assemelhava a um cofre.
Toda sorte de riquezas havia ali. Desde pôsteres do vocal do Kitty Heart nu até a biografia não autorizada do Roberto Carlos, em detalhes. Analking ficou maravilhado com aquela visão, ele sempre se julgou hétero, mas que homem era aquele vocalista! De cabelo platinado e botas brancas de cano longo, logo denunciou seu passado de cock’s player de Paquita. Paquitas eram precisamente a paixão da sua vida desde a tenra infância.
Não pôde resistir às espancadas de rola na sua cueca que se avolumavam e, ignorando o alerta de que nada ali poderia ser tocado, ele roubou o pôster, o enrolou e achou que passaria incólume se o enfiasse no mais fundo de seu rabo. Ledo engano! O abalo sísmico foi sentido no ato e a voz do Cid Moreira ecoou pela caverna.
– Analking, seu nobre caráter foi maculado pela gula de seu trato retal, agora ficará preso nesta caverna para sempre!
Ele procurou desesperado pelo Ivo Holanda ou seu ídolo-mor João Kleber, mas, não os encontrando, percebeu que aquilo tudo era real. Montou em Boquete e puxou Acu para perto e os três fugiram pelas labaredas de fogo em que a caverna começara a se findar. Após a longa saga no melhor estilo da fuga de Harry, Draco e comparsas da sala precisa, os três se refugiaram em uma parte mais isolada da caverna, completamente fechada.
Destilando seus dons de MacGyver, retirou o pôster do cu, milagrosamente intacto, e se pôs a analisá-lo buscando a solução, mas nada lhe vinha à mente além do desejo insano. Acu que mesmo mudo era muito mais sagaz, notou que a salvação deles era óbvia e o cutucou, gesticulando tal qual quando eles jogavam Imagem e Ação.
– Como vamos sair daqui, Acu? Não compreendo.
Acu lhe indicou uns dizeres rudimentares nos bíceps hipertrofiados de Paquita e a resposta óbvia se iluminou.
– Então eu devo esfregar o meu pau até conseguir conjurar Paquita?
Acu desistiu, Analking era bem tapado mesmo, pelo jeito, morreriam à míngua, então se pôs a rezar ao Deus africano sem poder, enquanto Analking se dedicava às atividades punhetais. Ele tocava com tanta ânsia e tesão ardente por Paquita que fez fogo com seu pau. Assustado, parou, mas o fogo tomou vida e dali Paquita surgiu, com seu leão a tiracolo em cima do ombro rugindo pra detonar.
– Lâmbda! –Paquita o saudou bem virjão como em A vingança dos Nerds.– Lâmbda! – retribuiu Analking. – Você é um tipo de gênio e vai me conceder três pedidos?
Então Paquita se pôs a cantar uma música, o excerto dizia:
“Não vá babar os quarenta putões, lubrificante temos pra gastar”
– Ok, parece que estou me especializando mesmo nisso – disse Analking desanimado, já virando de quatro.
Mas Paquita findou a performance lasciva e lhe explicou as condições. Analking teria direito a três desejos que Paquita lhe concederia em troca de seu corpo nu. Analking mal pôde acreditar. Ser possuído por Paquita era precisamente o desejo mais fundo de seu reto. Desejou sair daquela caverna e o momento picante começou ali mesmo. Paquita estocava sem dó, os longos cabelos fazendo cócegas em suas costas enquanto lhe penetrava.
Em liberdade, Analking foi ao mercado falar aos comerciantes, mas não esperava o 7 a 1 que levaria da vida. Viu uma mulher magnífica fazendo compras, pele morena-jambo, cabelos negros, quase 1,90m, um tipão meio árabe abaianado, uma mistura de Ju Pantera com Scheila Carvalho. Ficou completamente apaixonado. A seduziu com seus dotes de putão, mas descobriu que ela era a princesa DáSim, a Domme soberana do Reino, que só conhecia de nome e que fugira exaurida das desgastantes maratonas de orgia em seu castelo. Ele, pé-rapado toda vida, não teria a menor chance.
Mais uma vez conclamou Paquita, pedindo para que lhe transformasse em um príncipe. Essa era difícil até para o talentoso Paquita, a única maneira era lhe ungindo inteiro com seu sêmen mágico e assim o fez, em um ritual que durou um número de noites tal qual o sorriso do porteiro do meu prédio, 1001. Exaurido pela perda de todos seus fluidos corporais, Paquita se retirou em descanso por duas semanas consecutivas e mandou Analking, já transformado, seguir pelos seus próprios meios.
Analking baixou no castelo de DáSim com vários de seus súditos nus suados e uma procissão de robustos falos em sua homenagem. DáSim de início ficou receosa, mas, desconfiada de que Analking era o suculento espécime do mercado, cedeu, topando dar uma volta com ele e Acu em seu Boquete Mágico por tão lindas estrelas. Na volta, ela o colocou na parede.
– Você é o rapaz do mercado, eu sabia! Por que mentiu pra mim?
Analking tentou se explicar, mas ela prontamente lhe disse que a melhor explicação era uma chupada digna e assim ele o fez, estava mesmo morrendo de vontade de cair de boca numa legítima buceta, o que há tempos não fazia. Mas seu amor era impossível. Além de pobre, secretamente ele era Dom, jamais se curvaria a uma Domme gostosinha qualquer.
Mas ainda restava um desejo. Enquanto levava estocadas profundas e chicotadas de Paquita, completamente amarrado e amordaçado, cogitou se seria bom gastar seu último desejo escolhendo a submissão de DáSim, Analking notou Paquita um pouco enciumado.
– O que houve, Paquita?– Estou há muito tempo prisioneiro, prisioneiro da ebriedade da qual você me libertou, não quero voltar à caverna.
Analking sentiu o coração se apertar.
– Já comprei um iate para curtir minha liberdade eterna, mas não quero influenciar sua decisão. Qualquer outro desejo diferente disso pode fazer cair todo o seu membro fálico e lhe dar paumolência pela eternidade, mas a escolha é sua e não minha.
Analking mediu Paquita inteiro, não era difícil devido à baixa estatura, todos aqueles músculos, aquelas tatuagens, a pele branca impecável com pintas e os longos cabelos com progressiva na altura da pélvis… Emoldurando aquele sorriso sacana, mas meio juvenil… Que lábios… grandes lábios… O olhar de maldade… Que homem linda que Paquita era! Tinha muito mais seios do que DáSim, não era difícil.
– Eu tive uma ideia. Eu podia desejar a sua liberdade! O que acha, Paquita?– Grande ideia! Como pensou nisso sozinho?– Sou bastante perspicaz.– Notável! Mas só posso ser realmente liberto se você descobrir a chave do segredo!– Chave do segredo?
E antes que pudesse perguntar mais qualquer coisa, Analking apenas ouviu sons indecifráveis de um LP rodando ao contrário, viu Paquita entrar em uma nave e sumir, o deixando confuso. Será que a chave do segredo seria falar a verdade? DáSim faria um pronunciamento no reino, todos os seus súditos já estavam nus na coleira e de cu pro ar, ele mandou chover piroca com os trocados que ainda lhe restavam do último desejo concedido por Paquita.
Raspou as economias e comprou também uma Sidra para DáSim e uma saia na Mesbla. Ele podia ser pobre, fudido, sem caráter nenhum, esquisito, diminuto, ter pau pequeno, um bom de um putinho desgarrado, mas o seu coração era o de um legítimo príncipe. Adentrou o pronunciamento da princesa tocando seu ukulelê de maneira destemida.
– DáSim, desde que te vi, soube que era a mulher da minha vida. Não sou príncipe, sou ex-traficante, ex-presidiário, ex-travesti, já morri e ressuscitei 13 vezes, ex-crente, eu podia estar matando, eu podia estar roubando, mas estou aqui na maior amizade somente querendo meter a piroca na sua xavasquinha de puta rampeira.
DáSim não conteve as lágrimas. Palavras tão lindas jamais tinham sido ditas em toda a história da humanidade! Ela o pôs de joelhos e o forçou a cheirar seu suvaco que mesmo castigado pela ausência de banho há 2 meses era mais cheiroso do que todo o jardim do palácio.
– DáSim, eu te amo! Aceita ser minha SW?
– Eu aceito, meu macho viril! Mas com uma condição…
– Qual?
– Que aquele gênio delicioso participe de todas as nossas orgias.
– Você conhece Paquita?
– Já cavalguei muito naquele cajado sancto! Como acha que consegui conquistar todo este império?
– Eu aceito, meu macho viril! Mas com uma condição…
– Qual?
– Que aquele gênio delicioso participe de todas as nossas orgias.
– Você conhece Paquita?
– Já cavalguei muito naquele cajado sancto! Como acha que consegui conquistar todo este império?
Analking aceitou suas condições extremamente emocionado, pensando nos vários trenzinhos que fariam, com ele, machão comedor, indo na frente, obviamente. E de repente tudo ficou claro. A chave do segredo não era o amor, a verdade, a liberdade, os rios de dinheiro em que viveriam dali em diante, tampouco o reino. A chave do segredo era a lion pica de Paquita, seu talento sexual e sua lâmbda maravilhosa, operadora de milagres, amém, irmãos! Agora tava na cara, esfregando na sua cara, melando, grudando, colando.
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