25.9.17

Lascívia

Não se assume a falta, mas não duvido
Da sua invasão na minha garganta
Minha incursão pela sua intocada terra santa
E as sobras de lascívia ao pé do ouvido

A vertigem da sua mão pesada visceral
Fazendo da sua perversão inconfessável minha tara
Entre aquela cuspida indômita na minha cara
E nosso conluio com o pecado original
Ficam as indomesticáveis lembranças
Do vazio literal sem me agarrar às suas tranças
E minha prece sufocada a qualquer Meishu-Sama
Ficam sua voz, seu toque e seu cheiro
Sua escova de dentes no meu banheiro
E a mancha da sua esporrada na minha cama

69 sonetoS de sexo e amor rimando com dor

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