Sobre a pele silencia o que sob ela espeta
Chuta como irrelevante a urgente agonia
Inerente a toda sorrateira madrugada
Sempre obscura, traiçoeira e culpada
Impiedosa, a noite te puxa o tapete
Expõe teus restos de cartas rasgadas
Expõe pentelhos de sangue ainda enraizado
Um capricho do Diabo, nunca você mesmo
Defronta-se então com o consolador dia
Que te envolve na proteção da reprimenda
E te venda com a ilusória concepção
Vive de trêmulas e débeis superfícies
E deixa que calado ele faça seu trabalho
Água benta e dentes de alho. Tranca a chaves teu caixão
Nenhum comentário:
Postar um comentário