Essa sua covardia é patética, sabia?
Toda vez que você acha que se entregou demais, fica uns dias me tratando mal, forjando distanciamento. Como se eu tivesse culpa das coisas que te causo.
Não precisa desse trauma todo, não.
Já te disse que pra você sou colo e calmaria. A ebulição e o êxtase você já conhece, então deixa eu te mostrar o resto.
Tolice você insistir em ficar se negando. Fugindo de você mesmo desse jeito.
Por quê?
Todo ser humano tem medo. Essa ideia de dar um poder quase mítico a algumas pessoas foi o maior golpe que nos ensinaram.
Não vai passar pra você, e isso não é praga. É constatação, de ver que você me recalcou aí dentro por escolha. Quanto mais a gente nega, só tranca tudo mais fundo. Não precisavam ter criado toda uma ciência pra dizer isso.
Besteira ter tanto medo assim de uma mão estendida.
E vem de armas, é claro, não só de escudos. Vem de ataque, a ferro e fogo. É tudo tão nítido que chega a ter um ar infantil. Quem já passou dos 30 tem a obrigação de saber lidar com o fato de que o monstro no armário somos nós mesmos. Eu nem devia te espelhar tanto desse jeito.
Quando é que você vai parar de lutar contra esses moinhos de vento?
Vem cá, deixa eu te curar.
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