O destino é o Senhor do tempo. O dono da razão. Aquele que revela fortes e traidores. O guardião da verdade. Mas só quando nos cabe, é claro.
Ninguém acredita em destino quando entra no bar bem na hora que o Shawn Mendes cruzou a porta. É azar, é acaso.
Não existe destino se você chega dois fucking minutos atrasado e aquela pessoa entrou no avião e todas as palavras ficaram por ser ditas. Ou ficariam, já que o advento da internet tira todo o romantismo das perdas.
Foi destino nos encontrarmos naquela festa. Nos esbarramos na mesma esquina, viajarmos para a mesma cidade. Eu nunca acreditei em coincidências, não disse?
25.12.19
All you need is love
Ir ao psicólogo pra quê, se não quero confiar em ninguém?, questionava a si mesma buscando em desespero uma resposta na sala vazia.
Vazia, alegoria perfeita de como se sentia. A solidão não é ma, há muito já se acostumara e acreditava até que gostava. Era o desamparo. O desamparo é o que massacra, a total certeza de que não há lugar para o qual voltar. E não havia.
Mas todas as pessoas têm, pensava; se iludia ou invejava, era impossível dizer ao certo. Nunca adotou o estigma de que "isso só acontece comigo", então questionava, sem dúvida nenhuma, questionava, era isso.
Como as pessoas viviam aparentemente felizes sorrindo em grupos? Não viam, não percebiam, relevavam, não se importavam? Não era possível que todos os males do mundo tivessem escolhido se acometer exclusivamente só a ela, isso não existe.
Brincava que era Lúcifer. Não o real, que sadismo cruel existir mais vida após esta. O da série, ela sentia que despertava o pior lado das pessoas, bastavam se aproximar e se mostravam. Se mostravam fácil, se mostravam rápido, se mostravam e não era surpresa mas surpreendia.
Vazia, alegoria perfeita de como se sentia. A solidão não é ma, há muito já se acostumara e acreditava até que gostava. Era o desamparo. O desamparo é o que massacra, a total certeza de que não há lugar para o qual voltar. E não havia.
Mas todas as pessoas têm, pensava; se iludia ou invejava, era impossível dizer ao certo. Nunca adotou o estigma de que "isso só acontece comigo", então questionava, sem dúvida nenhuma, questionava, era isso.
Como as pessoas viviam aparentemente felizes sorrindo em grupos? Não viam, não percebiam, relevavam, não se importavam? Não era possível que todos os males do mundo tivessem escolhido se acometer exclusivamente só a ela, isso não existe.
Brincava que era Lúcifer. Não o real, que sadismo cruel existir mais vida após esta. O da série, ela sentia que despertava o pior lado das pessoas, bastavam se aproximar e se mostravam. Se mostravam fácil, se mostravam rápido, se mostravam e não era surpresa mas surpreendia.
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