É porque é ainda mais óbvio, pra qualquer um ver, o quanto nós deveríamos estar juntos. É, agora mesmo, com quarentena, e que se foda.
Aplacando nossas crises (você é o psicólogo aqui, afinal), surtando totalmente, esquecendo, lembrando, sendo insuficientes.
Porque é assim que o mundo real funciona. E isso nos chegou bem cedo, basta ver nossas "conversas caídas" de sempre.
É, eu quero ser o confronto, conversar com você sobre a falta de sentido, te fazer perder a vontade de sair de casa. Porque eu quero mergulhar, e esses processos são todos inevitáveis.
E é muito mais raro de compartilhá-los do que um Big Mac, uma tragada ou um beco mais público do que conseguimos perceber na hora.
É fácil ser a gozada inesquecível de gemidos atravessados. É fácil ser o sorriso inesperado pelas referências completamente esperadas. É fácil ser o alinhamento moral. E, tudo isso, no final, nós também somos. Difícil é apresentar os fantasmas e deixá-los bebendo numa mesa grande demais à meia-luz.
Servi o vinho. Você vem?
Nossa ... esse texto ficou ótimo chama.
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