Sim, eu sinto. E por sentir demais me ausento, limpando os cacos de nós dois, desde você concordar sobre a nossa química ser fora do normal até o obrigado pela visita vindo de quem expulsa todo mundo de casa, do corpo, da vida.
Você suplantou qualquer outra coisa possível que veio antes de você, entende?
Embora os pés atrás te impedissem de mergulhar.
Eu não tive muita escolha. Seu cheiro, seu beijo, a força no toque. Você me enredou em você.
E isso não teria sido um problema, bastaria jogar limpo, o que quer que isso significasse, coisa que você não quis.
Sim, eu sinto. Como poderia não sentir, sendo você?
Mas sinto mais pelo desperdício de nós dois, do encaixe e dos momentos que deveriam não ser tão momentâneos assim.
Paciência, amor. Deus ensinou a amar o próximo (na vez). E isso é fácil pra quem de encerramentos e despedidas a vida já calejou.
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